Manifesto em Defesa do Patrimônio Público e da Soberania Nacional

A desvalorização dos bens públicos de telecomunicações: Um ataque ao patrimônio do Brasil

Assine o manifesto!

Estamos diante de um dos maiores golpes contra o patrimônio público brasileiro. A desvalorização dos bens reversíveis, que deveriam retornar ao Estado ao final das concessões de telefonia, está gerando um prejuízo bilionário para o país. Esses bens, que pertencem à União, estão sendo desvalorizados de forma intencional para beneficiar grandes empresas privadas, como a Oi e sua subsidiária V.Tal, comprometendo a soberania nacional.

Por que isso importa?

Os bens reversíveis são ativos estratégicos que incluem imóveis, infraestruturas e equipamentos de telecomunicações, essenciais para garantir o acesso à comunicação em todo o Brasil. O que deveria ser investido em serviços públicos e na ampliação da infraestrutura de telecomunicações está sendo vendido por valores irrisórios. Nos últimos anos, houve uma redução de quase 75% no valor estimado desses bens, favorecendo grandes conglomerados. Enquanto o patrimônio do país se esvai, essas empresas lucram, com o que deveria ser revertido para a população.

Além disso, o Ministério das Comunicações e a Anatel estão prestes a concretizar em definitivo, até meados de outubro, o acordo que facilitou essa desvalorização. Se isso ocorrer, o país perderá bilhões de reais em ativos públicos, entregando-os às empresas sob condições extremamente vantajosas para o setor privado.

O que está em jogo?

A venda subvalorizada desses ativos representa uma perda direta para o Brasil. Em vez de investir em melhorias para reduzir as desigualdades digitais e expandir o acesso à internet e telefonia em áreas vulneráveis, o país está entregando seus recursos nas mãos de grupos privados, comprometendo nossa soberania e o futuro das telecomunicações.

Precisamos agir agora

Exigimos que o governo e os órgãos de controle, como a CGU, o Ministério das Comunicações e a Anatel, revoguem imediatamente os acordos que favorecem essa desvalorização artificial e garantam uma gestão transparente e responsável dos bens reversíveis. 

As organizações da sociedade civil  entendem que é fundamental a participação e o parecer da CGU nesta reta final dos processos envolvendo acordos que, a despeito de terem sido aprovados pela ANATEL e Ministério das Comunicações e validados pelo TCU e AGU, têm pareceres contrários por parte do órgão técnico de auditoria do mesmo tribunal e do Ministério Público. O Brasil não pode permitir que seu patrimônio seja entregue a interesses privados às custas da soberania nacional e do dano ao erário público.

Assine este manifesto e lute conosco pela defesa do patrimônio público e do Brasil!


Junte-se à nossa causa! A hora de agir é agora. O futuro do país está em jogo, e precisamos de sua voz para impedir essa perda irreparável.

Organizações que assinam o manifesto:

  1. ALMA Associação de Moradores da Lauro Muller, Ramon Castilla, Xavier Sigaud e Adjacências
  2. Aqualtune Lab
  3. Associação Catarinense de Defesa dos Direitos dos Consumidor e da Mulher
  4. Associação Comunitária dos Moradores do Conjunto Luiz Pedro III
  5. Avant Garden
  6. Coletivo Digital
  7. data_labe
  8. DiraCom – Direito à Comunicação e Democracia
  9. FITRATELP
  10. Idec – Instituto de Defesa de Consumidores
  11. Instituto Aaron Swartz
  12. Instituto Lidas
  13. Iniciativa Educação Aberta
  14. Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
  15. Instituto Bem Estar Brasil
  16. Instituto Nupef
  17. Instituto de Referência Em Internet e Sociedade – IRIS
  18. Instituto Telecom
  19. Pimentalab – Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento da Unifesp
  20. Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro / Senge RJ
  21. SINTTEL DF
  22. SINTTEL – Rio
  23. Sinttel – RS
  24. SINPRO NNF

Indivíduos que assinam o manifesto:

  1. Abilio Valerio Tozini
  2. André Eduardo dos Santos
  3. André de Oliveira Luz
  4. Antonio M. P. Coelho (Coletivo Farpa)
  5. Acassio Borges e Silva
  6. Admirson Medeiros Ferro Júnior
  7. Adriana Moraes da Silva
  8. Aldebaro Klautau
  9. Alexsander Ferreira Avaly
  10. Aline Lima da Silva (IBEBRASIL)
  11. Bia Barbosa (DiraCom)
  12. Clovis Francisco do Nascimento Filho (Senge-RJ)
  13. Daniel Fernandes
  14. Doraci Zenaide Barbieri (Sinttel Rio)
  15. Domingos da Silva Pereira
  16. Diólia de Carvalho Graziano
  17. Edmea santos
  18. Eric Menezes Noronha
  19. Geraldo Almeida (Sinttel Rio)
  20. Harry JF Camargo
  21. Henrique Mohr
  22. Ingo Muller (Fitratelp)
  23. Irani Viana Magalhães Schramm (SINTTEL-RIO)
  24. Itamar Prestes Russo
  25. Jefferson Rodrigues de Oliveira
  26. João Maria Varela (Membro do Conselho Nacional de Usuários da Vivo)
  27. Jorge Luis Trindade
  28. José Bezerra Sobrinho
  29. José Drumond Saraiva
  30. José Vitor Pereira Neto (Aqualtune Lab)
  31. JUAN JOSÉ RODRÍGUEZ SÁNCHEZ (SINTTEL-RS)
  32. Julio César de Melo Ferraz
  33. Luiz Fernando Gonçalves da Silva Araújo (Universidade Federal de Goiás – UFG)
  34. Marcello Miranda Sampaio Correa
  35. Márcia Beatriz Dieckmann Turcato
  36. Marcia Miranda Sampaio Corrêa
  37. Márcio Patusco Lana Lobo
  38. Marco Túlio de Oliveira
  39. Maria Alice Fernandes Braga
  40. Maria de Barros Lima
  41. Maria Marcia Buss de Sousa
  42. Marilda da Silva Fidalgo
  43. Maristela Midlej Silva de Araújo Veloso (UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA)
  44. Mauro Miranda Sampaio Correa
  45. Mauricio Dutra Garcia
  46. Nelson Pretto (UFBA Faculdade de Educação)
  47. Nino da Silva Palmieri
  48. Nilcéa Sales Rangel Almeida
  49. Paula Sabino Doreto
  50. Paulo Castiglioni Lara (Programa de Pós Graduação em Informação, Comunicação e Saúde)
  51. Polinho Mota
  52. Renaud Pierre Leenhardt
  53. Ricardo Roberto Moraes da Cunha
  54. Rodrigo Mariano Rosa (Senge RJ)
  55. Rubens Sousa Almeida
  56. Samir Pavanelli Issa
  57. Sérgio Francisco Pinto
  58. Sergio Rosa
  59. Tiago Juliano Ferreira
  60. Vinicius M. Porto