Pense nisso: você gostaria de ser discriminada/o por sua condição de saúde? Por portar o vírus HIV ou herpes, hepatite, um quadro depressivo ou algum tipo de doença degenerativa?
Acha OK sofrer preconceito por sua identidade e/ou orientação sexual? Por sua orientação ideológica ou partidária? Por sua raça ou religião?
É claro que a resposta é não. E, apesar de muitas dessas informações pessoais estarem públicas “por aí”, na Internet, elas não são cedidas de forma categórica (e de mãos beijadas) para nenhuma empresa. E, uma vez nas mãos de uma empresa, há muito em risco.
O banco de dados dessa empresa é seguro? Você tem controle sobre essa informações, no caso de desejar deleta-las deste banco? As empresas para as quais você cede essas informações repassam ou vendem estes dados para outras empresas?
O caso do famoso aplicativo de relação gay Grindr, que repassou dados sobre o status de HIV dos seus milhões de usuários (inclusive de brasileiros) a outras empresas ilegalmente, e também o escândalo de manipulação eleitoral pela Cambridge Analytica com dados do Facebook, mostrou que precisamos falar sobre dados sensíveis! E precisamos urgentemente de uma lei geral para proteção de dados pessoais no Brasil – sem a qual uma democracia não pára em pé.
O que são dados sensíveis? Conheça e defenda seus direitos: https://direitosnarede.org.br/p/o-que-sao-dados-sensiveis/
Junte-se a nós neste movimento!