“Pesquisas científicas e outros movimentos estão rodando no mundo inteiro sobre o uso abusivo dessas tecnologias e seus efeitos socialmente, seja na perseguição de ativistas ou na perseguição de cidadãos comuns nos seus cotidianos, na sua liberdade de ir e vir, ou mesmo no encarceramento desproporcional de pessoas negras ou nos erros de identificação de pessoas trans”, aponta Horrara Moreira, advogada, pesquisadora e coordenadora da campanha “Tire meu rosto da sua mira”, em entrevista ao programa Bem Viver.
A campanha foi lançada em junho de 2022, durante o Fórum Internet Brasil, a partir da deliberação da Coalizão de Direitos na Rede, cobrando o banimento das tecnologias de reconhecimento facial. O grupo reúne aproximadamente 60 organizações que trabalham no advocacy por políticas públicas de internet, relacionando a questão a outros direitos da população.
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