O governo federal, através do Ministério da Educação, deveria propor uma alternativa para garantir o acesso à internet de alunos e professores de escolas públicas neste período de pandemia. A avaliação é de Cristiana Gonzalez, consultora da Coalizão Direitos na Rede para temas de acesso.
Nesta sexta-feira, 19, a Presidência da República publicou o veto total ao PL 3.477/20, que previa o uso de R$ 3,5 bilhões do Fust e do Saldo do PGMU para custear a internet móvel e fixa de alunos e professores de escolas públicas durante a pandemia deveria.
“É uma pena que esse veto não venha com uma contrapartida, que poderia ser uma política pública vinda do Ministério da Educação para aquisição de equipamentos e plataformas de acesso a conteúdos”, afirma a especialista. A CDR reúne quase duas dezenas de organizações, acadêmicos e ativistas dos direitos digitais com atuação no Brasil.